Another Soul @

Surge uma nova alma; uma outra alma: Another Soul @.

É um novo blog, um outro estilo, um outro ambiente.

Sem mais demoras, apresento-vos...

ANOTHER SOUL OUT IN THE OPEN

Help another soul!
Muito Obrigado,
The RP

Uma nova alma @

Não é justo dizer que este blog morreu, mas é verdade.

O registo que eu encontro neste blog já não é totalmente identificável com o meu 'eu' de agora.

Assim, neste contexto, surge uma nova alma; uma outra alma: Another Soul @. É um novo blog, um outro estilo, um outro ambiente.

Sem mais demoras, apresento-vos...

ANOTHER SOUL OUT IN THE OPEN


Muito Obrigado,
The RP

*****

Tenho, também, um blog de AP com fotos e textos relativos a Voluntariado.
Estamos a ajudar a Cáritas! Por isso, MOVET!

Movimento
Organizado de
Voluntariado da
ESAS
Traquinas

(visita)

Pronto

Fecho um capítulo. Encerro mais uma fase. Pensar provoca dor. Agora vou ser livre. Digo sempre isto, mas não consigo... Pareço um disco riscado, frustrado. Eu tenho é medo da noite.

Demasiado simples? Por detrás de um emaranhado de palavras se esconde uma grande verdade. Arrependimento. Patético, mesmo.

Ontem à noite foi mau. Mas eu tenho medo é desta noite.

Poema de Verão 2*



Estas férias perfeitas,



Passeando por estradas estreitas,


Mergulhando em águas cristalinas,


Caminhando sobre areias finas,


Correndo pelo mato,


Matreiro como um gato.


Brincar, sorrir, dançar,


Cantar, sair e tocar.


Tudo aconteceu naquele paraíso


Onde se perde o juízo;


Nem se tem noção,


Pensa-se com o coração.


Foi uma estrela cadente


Que passou rapidamente.


Foram férias ideais,


Amigos principais.


Estes maravilhosos verões


Deixam valiosas recordações,


Enchem-me de saudade


Enquanto parto para a cidade…

Um dia... @



Deixo que a imagem fale por mim

Ferida

A ferida é feita discretamente. O corte, a dor, ao início, não se sente, não se repara. Com o passar do tempo, torna-se cada vez mais notável, procuramos ignorar aquela impressão, mas ela é mais forte que nós e vai crescendo. Vai crescendo até se tornar insuportável, impossível de desprezar. O sangue já corre significativamente, deixando a sua marca espalhada pelo chão.

3º Lugar; Insignificâncias da Vida; "Vamos Sonhar"

Photobucket


"Em terceiro lugar, mesmo nos calcanhares da Lena, com 12 votos (33% das pessoas adoraram a frase), está o RuPanda! :D, com a magnífica frase:



"Quero que todos os dias sejam uma incógnita, quero regular-me pelo sol, viver pela água e descansar ouvindo o barulho das árvores e dos animais, quero estar em contacto com quem me faz feliz e com as insignificâncias que fazem da vida algo especial." "

como se pode ler no blog Insignficâncias da Vida!


***
Obrigado a todos os que votaram na minha frase a descrever as minhas férias perfeitas :D
Muito obrigado à Girl in Motion pela excelente rganização de um concurso tão creativo ;D
Parabéns à vencedora, Ana, foi bem merecido! ^^

@

Poema de Verão 1*

O radioso sol,
A água mole,
A areia quente,
O moço contente.
Enorme alegria
Naquele dia;
Os peixes nadavam
E as aves voavam.
Era um outro mundo
E um amor profundo
Pela menina da saia
Naquele dia de praia,
Naquele local
Agora especial.
O tempo passava,
Ela dançava,
Ele via
E ele queria,
Ela sorria.
O tempo passou,
A memória ficou:
Aquele Verão,
Aquela paixão.

Montanha Russa


A minha vida tem sido uma montanha russa.



Emocionalmente, tenho tido altos e baixos, alta velocidade de acontecimentos intercalada com momentos quase parados em que pouco ou nada acontece. Todos os pequenos e grandes momentos têm formado, eu penso, uma montanha russa.


Estás sempre no meu coraçao. és quem amo mais. Acima de tudo e de todos. Não vivia sem ti. <3


Tenho perdido o contacto contigo. E eu adorava-te, venerava-te e que estavas praticamente e permanentemente presente na minha cabeça. Sempre imaginei a nossa relação como uma que tinha tido um começo mágico, num local distante, e que iria durar para sempre. Agora, és uma dor aguda que, de vez em quando, se manifesta. É um vale nesta montanha que é a minha vida.

Também tenho tido pontos altos, a caminho do topo da montanha (espero... ou pelo menos, acho que espero... não sei). Tenho criado grandes laços com as pessoas que menos esperava e de formas completamente inesperadas. Tenho tido as melhores saídas de há muito tempo e, contigo, estou-me a tornar um grande cinéfilo. Só tenho que te agradecer e dizer que a próxima é por minha conta. Adoro-te, mesmo.

Ando aos loopings contigo e é demais; é uma emoção tão forte e tão boa - não quero que acabe! Adoro-te incondicionalmente: tens-te demonstrado um verdadeiro rochedo que me suporta quando mais preciso. E, quando não preciso, continuas presente no meu coração. Tens sido uma constante, quero que continues assim. Gostava de continuar à roda contigo. You're always in my heart.

És estável, és um percurso recto, mas acelerado. Contigo posso contar. Contigo desabafo, rio-me, digo disparates. És essencial. Dou graças pelo dia em que te dei os parabéns. No entanto, tenho receio que deixes de gostar de mim e de cair em pique até a um vale infeliz da minha montanha. Tenho sempre medo de perder os meus bens mais preciosos. Nunca te quero perder. Adoro-te.

Tu entraste de rompante e cada vez cresces mais. Acho-te um sonho (demasiado bom para ser verdade). Ainda bem que te conheci. Tens razão, eu escrevo mais devagar do que a velocidade a que penso. A escrita vai fluindo e eu só espero não me esquecer de nada. Vai saindo do coração e é tudo muito sentido. Estás-te a tornar muito importante. Tu inspiras-me, és a mestre de todas as artes. Não quero que desapareças.


PS - Não gosto de montanhas russas.



Quanto ao que EU faço da minha vida, não sei...
Tenho de ter coragem de querer e acreditar que eu sou a resposta para as minhas próprias questões. Tenho de crer que a luz está em mim escondida e que tomarei a decisão certa acerca do que me assombra. Tenho de abrir os olhos e ver o que há para ver e não só o que eu quero ver; não vou negar o que não quero ver...
E este é, na minha opinião, um passo muito importante: 'awareness', ganhar consciência: ganhar consciência de mim próprio e das pessoas à minha volta. Olhar em frente e aguardar o que a vida tem par me dar.
Não vou erguer demasiado a cabeça, nem erguer demasiado o coração. Vou tentar achar o equilíbrio. Alguma balança que me ajude a pesar?



...

Entretanto, estou de semi-férias. Só tenho exame de FQ a 14 de Julho.

'algo' :S

Aspiro a algo mais que simples felicidade.
Gostaria que sentisses saudade;
Eu gostava de sentir saudade!
Preferia que importasses…
Preferia que fosses ajuda, mas não.
Tu és algo que muda; em constante variação.
E eu não posso mais com uma amizade
Que é uma oscilação.
Continuidade, estabilidade.
É tão difícil assim?
Como sei que, para ti,
A resposta é sim,
Só me resta, a mim,
Finalmente, realizar
Poderoso ultimato.
Ou temos tudo
Ou não temos nada,
Pois não suporto este mar vasto
Que nos está constantemente a afastar.
Afasta-te de vez
Ou aproxima-te.
Não vês?
Deste modo é que não dá.
Não és mais minha m.a.
Agora escolhe o que pretendes ser…

RP

Tempo... Parte 9


Tempo…






O tempo define as nossas vidas. Os intervalos, períodos, momentos, instantes caracterizam a nossa existência. O tempo não pára; não pára por ele, não pára por ela. Não pára nem para ele, nem para ela. Talvez um dia… talvez um dia…
As noites e os dias tinham passado a uma velocidade estonteante; cada momento parecia pouco. O tempo corre como um louco. Correria cada vez mais depressa. Já estava em contagem decrescente…
A escuridão paira no Pedro, a confusão paira em Daniela. Sentiam algo que cada vez os unia mais, algo sempre presente; já era impossível de ignorar e cada vez estava mais forte. Ele não tinha modo de saber o que ela achava, Pedro era incapaz de aceder à profunda consciência de Daniela; aqueles cantos e recantos, aqueles pensamentos e memórias, risos e choros, todas as perguntas e respostas, a vastidão daquele labirinto impossível de percorrer, caminho sinuoso – Pedro não sabia, mas desejava; desejava que ela sentisse o mesmo. Pedro não tinha certezas; nem que sim, nem que não. Eles estavam muito próximos, ele não se queria afastar, mas Daniela também só se continuava a aproximar. Será que ela…? Pedro tinha arranjado uma questão, mas cabia a Daniela respondê-la. Ditará o tempo a resposta por ela; a resposta dela?


Fim da Parte 9

Carta de Pedro

"Como uma onda, foi avançando; transportava energia – mesmo muita energia!; tinha pontos altos e pontos baixos; e avançava depressa. Como uma onda, foste entrando. Entraste na minha vida, desde há muito. Sempre foste importante, mesmo quando eu não o era para ti. Não o digo por ti, nem para ti; digo-o porque sim. Sei que é assim; dentro de mim. Certos comportamentos, certos momentos… todas as pequenas coisas e todas as grandes aflições, emoções e sentimentos se vão guardando. Eu não as esqueço, não. Lentamente vão enchendo – conseguem-me fazer sorrir. Um dia hão-de me fazer muito feliz. Um dia, hás-de me fazer muito feliz! Pode não ser agora, pode não ser esta semana, nem para outra, nem este mês ou o próximo, mas um dia. Eu tenho um sonho. O meu sonho é tão insignificante; é apenas o sonho de partilhares o mesmo sonho. Por enquanto, não tenho respostas – também não tenho a pergunta. Um dia quando tiver ambas, realmente estarei concretizado. Posso não ficar feliz (há essa probabilidade), mas ficarei concretizado.
Assim me despeço,
com muito amor,
Pedro"

"Dia dos encalhados xD" ... Parte 8

“You can’t play on broken strings”; então, foi essa grande prioridade dos dois; arranjar, remendar, reatar todas as cordas partidas – reforçá-las mais!
Dia dos namorados, ou dos encalhados. Um tinha convidado o outro, no dia anterior.
Começaram com uma pequena saída, um pequeno salto ao cinema, filme, pipocas ou gelado (gelado, foi). Pedro e Daniela enganaram-se no lado da fila, mas as senhoras idosas enganaram-se nos lugares, as miúdas jovens queriam o seu lugar, que era o das senhoras e o das senhoras era o dos dois amigos. Depois da troca e destroca, depois de o Pedro e a Daniela terem sido recambiados para a outra ponta da sala do cinema, estavam aptos para iniciar a visualização da sessão cinéfila.
O filme foi profundo, foi triste. O momento foi profundo, foi alegre. Pedro já não estava assim tão bem com ela há muito tempo. E era de um modo diferente; era uma amizade diferente, naquele dia dos encalhados; uma melhor-amizade. E soube muito bem.
Após a sessão, passearam, viram montras, procuraram roupas; mais para ela… mas ele ia atrás: ia dando a sua opinião incompetente aqui e ali. Calças rotas, calças que pareciam sujas, casacos berrantes e cores alarmantes. Tudo viram, tudo gozaram. Entraram, também, em tudo o que era loja de ténis; viram tudo, não compraram nada. Típico!
O lanche, a procura de um filme para alugar, deu-se de seguida. Foram até um lugar pacato, no fundo da avenida. Ao pé do rio, ao pé dos moinhos. O cenário era lindo. Como estava laranja aquele pôr-do-sol! Quando saíram de lá, muito tinham falado, nem tinham comido, mas estavam felizes e já não havia sol à vista. Saíram sem filme, nem lanche, portanto.
Mas o dia não tinha terminado. Não, não! De seguida, visita a casa dela… E fazer jantar e camas… Foi divertido, foi divertido. Aturaram seus manos queridos, naquele bom dia dos encalhados, deram-lhes o jantar por eles preparado (bifes de porco fritos com alho, cebola, pickles; esparguete com molhos coloridos e rodelas de laranja à borda do prato) e deram-lhes liberdade de irem comer para o quarto. Pedro e Daniela comeram na sala e viram mais filmes… Naquela noite relativamente fria, só havia calor. Seria das mantas? Foi giro, foi giro. Os pequenos depressa se juntaram a estes.
Os mais velhos eram os que mais disparates faziam – ainda bem! Olhavam os olhos um do outro, cobriam a cara com as mantas, tapavam-se com tudo, ele mordia dedos, eles atiravam-se ao chão e riam-se com risos esquisitos. Depois dos filmes e ali, caíram de sono, naquele dia dos encalhados.
Quando Pedro saiu, já era dia 15.

Fim da Parte 8

Bright Lights ... Parte 7

Tinha acabado a aula de inglês para Daniela. Assim, esta apanha o autocarro; bendito 9 que passa pelo viaduto… Lá, ela vê alguém, alguém que lhe soa familiar, alguém olhando o Tejo, olhando o futuro, olhando a luz… mas, principalmente, vê alguém sentado nas barras de protecção, com os pés balançando do lado de fora. Aí apercebe-se e grita! Grita pelo amigo, grita por si, grita do fundo, por um amor profundo. Confunde-se com isso, mas continua a gritar. As poucas pessoas que iam no autocarro olham para ela com medo; o motorista trava e olha também para ela. Daniela pede, então, e ainda a gritar, que lhe abram as portas! Quer sair! O senhor não tem grande hipótese senão fazer o que a passageira gritante pedia (ou exigia berrando). Sai no fim do viaduto e sai correndo. Corre rápido, trepa, num instante, o bocado de passeio que faltava até ao ponto mais alto, deixando lágrimas para trás (o que era muito raro). Ali chegando, nota em Pedro e Pedro nota em Daniela. Ele desvia o olhar, mas ela não. Ele põe-se de pé do outro lado das barras de segurança e pede que Daniela se afaste. Ela não o faz; ela aproxima-se e toca-o na cara. “Não!” … Daniela não quer que ele fuja nem que morra, claro! Daniela, apesar de tudo, precisa dele. Daniela diz-lhe isso. Pedro não quer mais fugir, nem quer mais sair. Ele quer agora entrar. E apesar de ter pensado em dizer a Daniela que não suportava estar ao pé dela, no passado, que ela só lhe trazia dor e muita confusão, Pedro, agora, não quer sair nunca mais do lado dela. Começa a trepar para sair daquele sítio horrível e daquela condição miserável. Vai subindo as barras, uma a uma… Daniela estica a mão. Pedro agarra-a. Pedro escorrega. Ela mantém-se firme, mas dá um grito psicológico.
Tinha sido apenas uma pequena escorregadela! Pedro tinha posto o pé em falso e o peso do saco tinha feito parecer algo que não era.
Logo que a situação se resolve, ele senta-se com ela no chão vermelho da ponte e fazem planos tendo, como fundo, as luzes pequenas, mas muito brilhantes de Lisboa. Luzes de esperança.

Fim da Parte 7

Numa noite, ao luar... Parte 6(66)

Era notável que Pedro estava zangado com o Mundo, com todos, com ela. Não sentia falta de apoio, nem por parte da família, nem por parte dos amigos, mas sentia a falta de algo. E ele não tinha vontade de continuar, e não tinha coragem de parar. Assim, um dia, encheu o seu grande saco da natação com os seus pertences mais queridos, com toda a roupa que coube e com todo o dinheiro que tinha vindo a guardar… Em vez de ir para a piscina, Pedro pegou e partiu. Partiu com o sonho de nunca mais o verem, com o sonho de não causar mais dor e com o sonho de não sofrer mais às mãos de ninguém, nem devido a nada. Numa noite repleta de escuridão, Pedro desapareceu com a sua solidão.
Deixou para trás a vida, deixou para trás tudo. O seu destino era incerto e a razão era pouca. Pedro não pensou; Pedro agiu. Pedro não ponderou; Pedro fez. Magoaram Pedro; Pedro reagiu. Reacção mais infantil, uma birra ridícula.
‘Não chegarás a lado nenhum… Não passas de um miúdo’, pensava Pedro.
‘Chegarei onde quiser, basta querer. A ambição move pessoas e o meu sentimento ambicioso é forte; moverei o mundo, se for preciso! Eu chegarei onde quiser! Eu tenho um profundo desejo de mudança… Tenho de corrigir injustiças da vida, da realidade. Corrigir algo incorrigível… tornar justo o que é permanentemente injusto. Eu consigo fazer tudo! A mente é um instrumento poderoso!’, Pedro contra-argumentava o seu próprio argumento.
Parou em cima da ponte que dava para o Terminal e olhou para o Tejo, olhou para as luzes, olhou para a lua brilhante, mas só via escuridão. Lá, empoleirou-se nas barras e fechou os olhos…


Fim da Parte 6(66)

Torn... I am torn...



Filme engraçado, música profunda...

I thought I saw a man brought to life
He was warm, he came around like he was dignified
He showed me what it was to cry
Well you couldnt be that man I adored
You dont seem to know, dont seem to care what your heart is for
But I dont know him anymore
Theres nothing where he used to lie
My conversation has run dry
Thats whats going on, nothings fine, Im torn

Im all out of faith, this is how I feel
Im cold and I am shamed lying naked on the floor
Illusion never changed into something real
Im wide awake and I can see the perfect sky is torn
Youre a little late, Im already torn


So I guess the fortune tellers right
Should have seen just what was there and not some holy light
To crawl beneath my veins and now
I dont care, I have no luck, I dont miss it all that much
Theres just so many things that I cant touch, Im torn

Im all out of faith, this is how I feel
Im cold and I am shamed lying naked on the floor
Illusion never changed into something real
Im wide awake and I can see the perfect sky is torn
Youre a little late, Im already torn. torn.


Theres nothing where he used to lie
My inspiration has run dry
Thats whats going on, nothings right, Im torn


Im all out of faith, this is how I feel
Im cold and I am shamed lying naked on the floor
Illusion never changed into something real
Im wide awake and I can see the perfect sky is torn
Im all out of faith, this is how I feel
Im cold and Im ashamed bound and broken on the floor
Youre a little late, Im already torn

Estás um pouco atrasada, já estou magoado...

@

O realizar de um desejo... Parte 5

A mudança de Daniela não era a dele.
Ou ela não percebe, ou ela não quer perceber. Mas Pedro já não quer saber. A mudança foi boa. Foi uma das suas primordiais ambições concretizada; o desejo de liberdade! Sim, Pedro estava livre. Trazia-lhe felicidade o facto de não ter mais infelicidade com Daniela e trazia-lhe infelicidade o facto de não ter mais felicidade com ela. Mas estava livre e era a liberdade que importava, naquele momento. Tinha gasto todas as palavras possíveis e imaginárias, tinha movido mundos, tinha tentado fazer o mundo dela girar ao contrário. Que anti-natural! Pedro estava normal, Pedro sempre tinha sido normal, independentemente do que achassem. As suas variações de humor tinham justificação.
‘Livre’, repetia Pedro para si. Teria Pedro confundido os seus conceitos? Como poderia sentir-se leve quando tinha acabado de cometer o acto mais pesado de que tinha memória?
Agora… Como terá Daniela ficado?
Sentiria Daniela que, afinal, seria agradável terem tido algo mais? Sentiria ela que Pedro era e tinha sido o que ela sempre quis, sempre precisou? Sentiria ela que ele era, realmente, importante? Sentiria sequer a falta dele?
Agora, com a mudança instaurada, não haveria mais dor, não haveria mais amor. Tinha-se neutralizado a antítese.
Mas faltava algo… Mas isso, isso falta sempre. Não temos as respostas todas, não somos perfeitos; nem lá perto. No entanto, faltava algo mais que o normal…
Na sua fortaleza segura, no seu quarto, Pedro inicia a redacção da carta mais negra da sua vida.
“Queridos familiares, queridos amigos, querida ‘tu’,
(…)”

Fim da Parte 5

Papéis amarrotados... Parte 4


Os dias vão passando numa azáfama desmedida para os dois. O pouco contacto diminui e o que não era nada, ainda se torna menos. Desintoxicação mais dolorosa…
A jogada não chega. Terá Pedro ganho por desistência do adversário? Era mais que óbvio que o seu oponente era bem capaz de desistir de umas coisas em detrimento de outras. Era um jogador experiente e, muito provavelmente, foi capaz de dar a volta ao jogo. Pedro fingia não se importar.
Uma noite, depois de um dia muito chuvoso e muito cansativo, Pedro chega a casa encharcado, escorrendo água mesmo, com a roupa toda molhada e gelada. Passa todas as divisões e entra no seu quarto, rapidamente. Aí, num canto, se enrosca, pega no seu caderno e ensopa-o; ensopa-o com a água que pingava directamente do seu cabelo molhado, com as lágrimas dos seus olhos castanhos bem clarinhos, mas, principalmente, ensopava-o com as suas ideias, memórias, sentimentos, emoções, receios, medos e desejos. Escreveu histórias e histórias, escreveu mais palavras que alguma vez tinha escrito, encheu páginas e páginas, repetia-se, andava à roda do assunto mais delicado. Circulava em torno daquele problema, tentando arranjar uma maneira de o abordar, arranjar uma maneira de o perceber. No fim, deita fora as folhas molhadas e frias; o reflexo mais fiel do seu estado. Seria ele apenas folhas gastas, escritas que, no fim, se deitavam fora? Parecia que sim. Mas, por outro lado, parecia que não era bem isso – Pedro seria mais justamente comparado às folhas já muito rotas e velhas que, por muito uso que tenham, continuam sempre a servir para os mais variados usos, menos para o qual são necessárias. Folhas sofridas, coitadas. Mas depois do banho e jantar, nesse dia, Pedro apresenta-se com o sorriso mais bem-disposto, com os olhos mais brilhantes e os movimentos mais alegres que eram característicos do ‘antigo’ Pedro.
Pedro pressente mudança, mas Daniela não. Daniela sabe que haverá mudança.


Fim da Parte 4

I know you will be loved ='(



Beauty queen of only eighteen
She had some trouble with herself
He was always there to help her
She always belonged to someone else


I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful
I know I tend to get so insecure

It doesn't matter anymore

It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along, yeah
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile

And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved

I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile

And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved

[in the background]
Please don't try so hard to say goodbye
Please don't try so hard to say goodbye

Yeah
[softly]
I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain


Try so hard to say goodbye

Xadrez psicológico; Parte 3

O mundo dá muitas voltas. A vida também dá voltas. No fundo, andamos todos às voltas e ainda não nos apercebemos. Pedro apercebeu-se, mas Daniela não. Pedro sofre, e ela também, não fosse ela a Daniela… Sofrem por motivos diferentes, por pessoas diferentes, mas ele sofre por ela, mas ele sofre com ela.
Demorou até que Pedro percebesse que não queria mais continuar, que queria parar de lutar, que queria desistir… No entanto, demorou ainda mais tempo pô-lo em prática. Desde as chamadas não retribuídas, aos momentos de escura solidão, passou muito tempo. Pedro achava-se na posse da razão, mas foi esperando. Pedro queria desistir e não desistia. Nesta estrada, neste caminho, nesta viajem da vida, Pedro continuava a andar… Em todas as placas lia Daniela, Daniela, Daniela… todos os caminhos pareciam ir dar a ela. Mas ele queria parar. Ele queria sentar-se numa rocha que o suportasse e, simplesmente, ali ficar, ali definhar. Pedro percebeu. Pedro ia parar. Assim foi fazendo.
Não é uma mudança que se dê de um momento para o outro, mas ele ia tentar. Se havia algo a que Pedro era bom era a tentar… a tentar e a falhar, mas isso já não se diz. Assim, Pedro tentou. Quando a noite chegou, não chegou para ele, mas chegou para Daniela.
Xeque à Rainha. Tua vez, agora.



Fim da Parte 3

De: Lena

"Cada palavra tem o seu significado, como cada olhar, gesto ou sorriso…Há quem diga que apenas gestos, podem provar uma amizade…um sentimento digno, verdadeira e mútuo. Pois eu não penso assim…Existem várias palavras, mas por mais iguais que pareçam, cada qual tem os significados mais distantes…As tuas, são divinas…dignas da pessoa simples, alegre, compreensiva e amorosa que conheço. Definidas e convictas…transparentes e explicitas…reconfortantes e encorajadoras…verdadeiras e amigas.Cada palavra tua é uma carícia na minha alma…é uma força para o meu ser…é um sorriso para o meu viver…Por ti nunca fui julgada, ignorada ou mal interpretada. Não estiveste lá de corpo, mas estiveste lá de alma…não me abraçaste nem interagiste comigo fisicamente, mas ajudaste e puxaste-me para cima de um buraco sem fundo psicologicamente.Por isto e por tudo, aqui te agradeço, tanta simpatia, tanta alegria…tanta ajuda, tanta disposição…tanto apoio e dedicação.Também porque somos um máximo…Porque somos ferozes…Porque sim! Só nós…Porque somos modestos…Porque és o Sir dos cortinados vermelhos…Porque sou a Lady dos cortinados amarelos…Porque temos as nossas pseudo-guerras…Porque eu gosto mais de ti…Porque tu gostas mais de mim…Porque serás Mc…Porque sou vidente…Porque começou num dia…Porque evoluiu na tarde…Porque pode ter sido em tão pouco tempo…Mas porque sei que durará para a eternidade. És único e especial…sei que contigo posso contar…fiel e verdadeiro amigo, que nunca vou esquecer! Adoro'te buuuué RP :') não de sempre, mas de certo para sempre. @@@ <'33 " by: LenA

Adoro-te @@

These Stories...

"These Stories don't mean anything if you've got no-one to tell them to...
I was made for you"

If today was your last day...



My best friend gave me the best advice
He said each days a gift and not a given right
Leave no stone unturned
Leave your fears behind
And try to take the path less traveled by
That first step you take is the longest stride
If today was your last day
If tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past
Donate every dime you have
If today was your last day...
Going against the grain should be a way of life
What's worth the price is always worth the fight
Every second counts, cause there's no second try
So live it like you're never living twice
Don't take the free ride in your whole life.
If today was your last day,
If tomorrow was too late,
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past
Donate every dime you have
And would you call old friends you never see?
Reminisce old memories
Would you forgive your enemies?
And would you find that one your dreaming of?
Swear up and down to God above
That you'll finally fall in love
If today was your last day...
If today was your last day,
Would you make your mark
On ending a broken heart?
You know it's never too late
To shoot for the stars
Regardless of who you are
So do whatever it takes
Cause you can't rewind
A moment in this life
Let nothing stand in your way,
Cause the hands of time
Are never on your side...
If today was your last day,
If tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past
Donate every dime you have
And would you call old friends you never see?
Reminisce old memories
Would you forgive your enemies?
And would you find that one your dreaming of?
Swear up and down to God above
That you'll finally fall in love
If today was your last day...

SMS Parte 2

A antítese mantém-se sempre… Ele acorda, mas ela não. Ele pensa, pensa e ainda pensa mais, até ela acordar. Pip, pip – chega a SMS “Bom dia ^^”. SMS alegre, sim… mas será que ela sente o que diz? O tempo não estica, mas este pedacinho para ponderar, entre o seu acordar e o acordar dela deram a Pedro tempo de escolher palavra a palavra o que iria constar da sua primeira mensagem. Mas ele não tem coragem. Receia perder tudo em troca de nada. Responde com uma pergunta: “Could you say goodbye to yesterday?”. Pergunta filosófica, cheia de significados e vários sentidos, com um profundo desejo de liberdade. Voa, voa, mensagem – fá-la deixar o passado no passado, fá-la abraçar a vida, fá-la abraçar o futuro; um ‘nosso’ futuro, deseja ele.
O pequeno-almoço é tomado silenciosamente, distantes, mas perto. Pela primeira vez, ao fim de muito tempo, mesmo longe, estão perto. Feito de valiosa importância. Dissipar-se-ia esta pequena vitória?
O dia decorreu sem grandes novidades, é Pedro capaz de aplicar o que sugeriu? Independentemente da resposta, terá de tentar, num sentido diferente do de Daniela, é claro.
O telemóvel pouco soou; o estudo de matérias diferentes separava-os. Parecia obra do destino: a dissipação de perguntas esquisitas, o afastamento de duas boas pessoas. Maldita filosofia! Maldita física!
E, assim, se vai perdendo a vontade de lutar. Porque lutamos, quando sabemos o resultado? Ou será que pensamos saber… e o que sabemos ilude-nos? Não, não é isso. Não é o saber que nos ilude, não é a vida que nos engana – são as pessoas que nos desiludem.
Iludido, desiludido, Pedro abandona o estudo. Como pode ele estar a estudar magnetismo, quando a atracção magnética que ele pretende não ocorre?
O dia acaba como começou… Pip, pip… “Boa noite ^^”…




Fim da Parte 2

Ele, Ela; Daniela... Parte 1

Ele telefonou, mas ela não atendeu. O horário tinha sido concebido para os tramar, pelo menos este ano. Sozinho, desolado, pensava no passado e tentava imaginar um futuro bom, mas o seu pessimismo era muito grande. Como era possível ver apenas desgraças à sua frente? Pedro, uma pessoa muito racional, muito filosófica, tenta arranjar justificações lógicas para se convencer de que não dava, que, dali para a frente, era impossível ser feliz. Disparates, portanto. Daniela, na outra ponta do mundo – ou assim o parecia -, não pensa assim. Daniela não pensa sequer, conclui Pedro. Na sua escola fria, ele vagueia os corredores frios, sem companhia, tenta encontrar significado para a sua existência. Mas as perguntas são, como sempre, mais que as respostas.
Escola de Daniela, espaço vazio, espaço aberto, colorido, mas escuro, com sol, mas gelado e profundo local mais superficial. Como Pedro odeia aquela escola… é uma batalha, no fundo, uma rivalidade. Que não se ganha à força – não! Claro que não! Mas também não parece resolver-se através de palavras. O egocentrismo de ambos será assim tão forte? As pessoas vivem esta vida sem lhe dar grande sentido – são poucas as que dão. Vivem a correr. O tempo passa tão depressa e não pára de passar; não pára por nós. Assim sendo, porque não dar valor às pessoas? Pequenos gestos, grandes perguntas, ansiedade. De ambos? Talvez. Talvez não. Só de Daniela? Pedro sabe que só dela não é. Só dela, não! Dela? Talvez não, também. Só dele? Que egoísmo!
A amizade é bonita, todos falam nela, nem todos a praticam verdadeiramente. Seres humanos mesquinhos…
Toca a campainha para um, não para outro. O telemóvel toca, Pedro não atende. Pedro não tem vontade de continuar.


Mas isto continua… Fim da Parte 1

Agradecimentos:
· Duarte – inspiraste-me com o teu estilo
· Ana – a tua presença é sempre positiva
· Satu – palavras significantes
· Todos vocês ^^

Antítese :S

Não o fazes por mal, mas também não me queres bem. Eu penso demais, mas tu pensas de menos. O problema não é só meu, não, apesar de eu o dizer. Eu não digo o que sinto, mas tu não sentes o que dizes. És a antítese mais dura e crua que já vi, já ouvi, já senti. És o fogo mais frio, quando preciso de calor. És a mais forte dor. Porquê? Que queres de mim, amor? Dou-te a verdade nua… Eu odeio amar-te.

The little things

As pequenas coisas vão-se acumulando, vão sendo guardadas, pousadas, esquecidas, portanto.

Sempre longe, sempre distante, afastada de mim, escondida do meu mundo.

O problema é sempre meu; oh, coração demasiado fundo, sentimento profundo!

Amizade maior, distância menor. É possível? Gosto-te tanto...

Não te afastes, querida amiga; aproxima-te.


Victims of Love


"Everybody has hurt somebody before, Everybody has been hurt by somebody before..."





Diálogo da tortura

- Tenho receio
De sentir,
De ser um meio,
Meio para atingir
Um fim,
Fim tenebroso.
E estou a pedir;
Peço, sim,
Não te afastes,
Não acabes algo
Que não começaste.
Não me deixes assim.
- Não é por mal,
Sabes que és ‘especial’.
(Mentir,
Sorrir
E prosseguir…)
Infelizmente,
Não dá…
- Tu não dás;
Tu és ferida,
Tu és dor.
Amor,
Confundes ternura
com tortura;
Não tens sentido.
Não sentes,
Nem tentes,
Adeus. Eu fico bem.

A Guerra, a Felicidade, o Amor...

O Homem, como ser racional, dotado de consciência própria, é livre de procurar a sua felicidade!
Isto é, nós devemos procurar algo que nos faça feliz; é por isso que devemos lutar. Embrenhamo-nos, por vezes, em lutas renhidas, outras já predestinadas à derrota e ainda outras que nos dão acesso a maravilhosas conquistas – ao que nos faz feliz.

Temos que achar a chave que abra mil mundos de esplendor indescritível! No entanto, não podemos ficar pelo ‘achar’; a vida faz-nos lutar pelo tesouro precioso, pela jóia mais brilhante, pela pedra mais valiosa; pelo raio de luz que iluminará incondicionalmente e permanentemente. Pelo menos, é o que desejamos.
Qualquer ser humano procura a estabilidade. Na verdade, isto é propriedade de qualquer coisa na natureza, dos mais diminutos átomos, constituintes da matéria, ao maior astro ou aglomerado de astros do Universo. Até o próprio Universo procura o seu próprio equilíbrio! Tu tens que procurar o teu balanço, o teu equilíbrio, a tua estabilidade! Se isso implicar o que te torna feliz, melhor! Luta pelo que te torna feliz! Não posso deixar de reforçar esta ideia, novamente…

Mas há algo que tens de compreender…

Mesmo após uma batalha em que saíste derrotado, necessitas de continuar a lutar, mesmo que por outra causa. Tens de ver que há, simplesmente, causas perdidas, pelas quais não podes continuar a lutar indefinidamente. Apesar de seres um ser forte, há situações mais fortes. Dessas situações, parece que há apenas uma saída: desistir. Desiste-se de uma batalha, não se desiste da guerra.
A guerra existe desde que há memória, desde os primórdios da humanidade. E essa… essa continua sempre…

Não desistir.

PGJ

Quem se quer juntar ao movimento, ou apenas segui-lo pode, agora, fazê-lo a partir do blog seguinte:

http://pseudo-governo-jovem.blogspot.com/

Obrigado,
RP

Também tenho um sonho0!



Se procuram a mudança, façam parte da mudança!

Apelo à População...

Amigos, Conhecidos, Cidadãos, Portugueses e não portugueses,

Peço-vos que dispendam de uns minutos para ouvir, para ler, para absorver, para acreditar! É isso, no fundo, que vos peço! Peço-vos que acreditem! Acreditem! Acreditem que as coisas mudarão! Acreditem que as faremos mudar! Acreditem que é possível, mesmo que vos digam que não é! Acreditem que é possível lutar contra a discriminação, contra a poluição, contra a corrupção, contra os males da civilização! Peço-vos que acreditem num governo, numa esperança, numa mudança! Serei eu capaz de tamanha ambição? Talvez não. Sozinho, não! É por isso que preciso de vós! Preciso de vós e preciso de voz! Preciso de pessoas, de força, de suporte, de apoio! Preciso de voluntários, gente capaz! Mudarei Portugal? Com os portugueses do meu lado, talvez não pareça uma ideia tão utópica! Assim, é com muita humildade que um português comum pede a portugueses comuns UNIÃO! É apenas isso que sou; sou um português com um sonho! Um desejo de mudança! Um sonho, uma esperança! E, porque o Mundo evolui, quero que evolua comigo! Peço união e ajuda!


Pessoas que acreditam e que querem participar já começaram a dar a sua mão!


Obrigado! Ajudem a Ajudar!

Por um Governo em nome do Amor,
RP para 2009!

Falácias, utopias, sonhos... realidades?

A plenitude é uma falácia… O amor é uma utopia… Atingiremos o mundo perfeito? Somos seres, somos humanos, somos ambiciosos, somos racionais, por vezes até demais. Procuramos sem cessar o pleno estado de bem-estar, aspiramos a uma felicidade permanente, um sentimento profundo e plenamente agradável, seja a pura liberdade ou o honesto amor… Nunca nos consideramos completamente felizes, pois somos demasiado ambiciosos e aspiramos a algo sempre superior ao que possuímos! Não critico completamente esta característica, porque bem sei que sempre teve carácter importantíssimo no progresso, na evolução, na mudança, na ascensão de pessoas ao poder, no derrubar de governos, no criar de civilizações, na destruição de outras… Tudo depende na finalidade que pretendemos atingir e que meios usaremos (se alguns) para atingir esse fim. No entanto, é verificável que esta particularidade nos leva a uma constante insatisfação… E isso impede-nos de atingir a ‘plenitude’. Esse estado pleno é uma falácia, um paradoxo e o amor, associado a esse estado, é uma utopia. Uma utopia que talvez possa ser atingida, se as pessoas se empenharem… E pode ser que isto se aplique tanto ao amor entre duas pessoas como à ideia de um mundo livre de poluição, um mundo justo, um mundo sem fome, sem sede, com desenvolvimento sustentável e com uma gestão adequada dos recursos – um mundo perfeito (?). Seria pedir muito? Eu sei que sou uma pessoa ambiciosa, aspiro a algo mais que a própria existência, sobrevivência; gostaria de marcar, fazer a diferença, mas tenho de manter os pés assentes no chão, tenho de ser realista, embora a ambição seja uma constante.


Novamente, com um amontoado de palavras, de uma série de temas, umas confusões, criei um texto quase incompreensível. Bolas! Que mistura de ideias, conceitos, sentimentos verdadeiros! Este pequeno espaço tem-se tornado refúgio de sentidos, mas não o refúgio mais seguro. O refúgio em que mais confio é ‘em vós’. São vocês que me alegram, mas que também me põem triste. São vocês que brincam, mas que também são sérios. São vocês os sabichões, os brincalhões, os amigões a que me habituei. São vocês que ainda têm paciência para ouvir o que digo e ler o que escrevo. São vocês que ajudam no meu suporte. São vocês que ajudam a tornar a minha vida ainda mais doce, mais crocante e mais colorida. São vocês que a tornam querida como um boneco de neve fofinho. São vocês que me fazem querer continuar a sorrir. São vocês, os que conseguiram interpretar a sua dedicatória, que me ajudam! São vocês!


RP

@ minha liberdade...

Escrito a 25 de Janeiro...

Amigos, conhecidos, desconhecidos, todos, ninguém, alguém a quem possa interessar, a ti,

Porquê complicar? Neste mundo, nesta vida, nesta fase precária que passa a correr, temos a mania de complicar. Falo em nome de todos, vão-me perdoar, mas é assim; uns mais que outros, mas todos! Eu sei que sou ‘complicado’, sou ‘difícil’, sou ‘tramado’, sou uma pessoa, não – sou um miúdo -, um esboço de pessoa e estou em processo de formação. Eu vou captando experiências, tento aprender com os erros, tento não cometer muitos, tento ser perfeito, sim! Sim, eu tento… Mas não sou. Tento carregar o mundo às costas, cheio de pressões invisíveis, imaginárias até, sombras impostas para mim, muitas vezes por mim! Por isso sinto que tenho de ser perfeito, sinto que tenho de equilibrar tudo às minhas costas, nos meus ombros, na minha cabeça… Tenho sempre a consciência pesada com a simples possibilidade de erro! Prevejo sempre o pior cenário, sou das pessoas mais pessimistas que conheço e, embora isto se deva ao meu elevado nível de precaução e receio, pareço ser o que mais asneira faz! Isso entristece-me. Devo ser mais livre e, de momento, é isso que procuro: um estado puro e leve de liberdade! Para atingir esta conclusão, foram necessárias mais premissas do que eu imaginava, foram necessárias muitos amigos preocupados e a vós vos agradeço. Agradeço também, claro, à minha família próxima, o meu forte, o meu porto-seguro. Obrigado!! Obrigado Rita (és, sempre serás o meu maior amor), Mãe e Pai (amo-vos incondicionalmente e infinitamente – desde sempre, para sempre!), Inês (como não podias deixar de ser – no que depende de mim, é claro – mantiveste-te o meu rochedo forte e sólido; mas também o doce Sol e o mais quente biscoito), Filipa (presente, também, é claro! Obrigado, adoro-te!), Sara (consegues alegrar-me, mas também me consegues fazer ver a realidade), Sofias (Obrigado, a tua boa-disposição é contagiante! Vamos ter o projecto secreto mais fixe de todos os tempos, M.A.), Ana # (muito obrigado – pessoas parecidas, problemas parecidos – adoro-te!), Marta (sempre sábia, às vezes dura e crua, mas é assim que preciso de ti – sim, preciso de ti), Filipas (não ajudaste tanto quanto eu gostaria, mas porque não partilhei tanto quanto tu gostarias – obrigado pela tua amizade), Fábio e Duarte (obrigado pela vossa maneira de ser que, apesar de diferente, me ajudou bastante – obrigado, fortes “ajudões”), Vera (a ti, obrigado – e desculpa, mas nunca irá resultar). Obrigado a todos, mesmo!



Com o desejo de liberdade,
RP

Um Mundo Perfeito0 =D



Um sonho bonito, para uma sonhadora minha amiga - AnaJorge!




Mais que um conceito,
Muito escondido,
Muito profundo,
O Mundo Perfeito.
Nada está perdido,
É preciso dar tudo,
É preciso acreditar,
Participar!
Desde que há memória,
Se sonha, se procura
Por conforto, por sentimentos.
Oh, encantada história!
Aproximar da loucura,
Afastar da realidade?
Não!
Encontrar felicidade!
Essa é a nossa missão;
Alguém que afaste a dor,
Apenas estando presente.
Apelo, sim, ao amor,
Não se sente?
Salva o Mundo :’D

09.01.2009
RP =)

Tu és ferida...

Poema que tinha por aqui, no "sotão do meu pc"...


Tu és ferida:
Feres-me com severidade.
Cada dia, uma fúria contida,
Um conflito interno!
Pressinto tremenda calamidade.
O mais duro e frio Inverno.

Cá dentro se gera
Uma triste confusão;
Fazes-me pesar o coração.
Quero ver de novo a Primavera!
Quero ver florescer,
Quero sentir crescer
Amor, minha amiga.
Mas não – tu és ferida.

No auge da nossa relação,
Sentia-se o calor;
Era, realmente, quente,
O Verão.
Quem não sente?
Deveras enternecedor!
Mas não – tu és ferida.

Oh, receoso Outono!
Não sei se te agradecer.
Tanto me mostraste maravilhoso ser,
Como encheste de sono
Este belo sentimento.
Eu bem tento
Mudar-te e ser mudado,
Mas é mais forte que eu.

Nunca mais ao teu lado,
Nunca mais serei teu…
Tu és ferida, minha amiga.
RP 2008

Constante de amzade directa :D

Sofia! Este texto é para ti! =D
Tu és amiga espectacular,
Companhia brutal.
Tua presença especial
Sempre irá iluminar.
Sabes bem,
Nossos risos
(o meu também),
Nossas situações,
Repletas de emoções…
Dizem, com franqueza,
Uma grande certeza;
Que tudo isso me aquece,
Um calor aconchegante,
Uma amizade que cresce!
Sofiaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
És amiga constante,
Menina muito querida
E, para ti, te fiz
Pequena prenda
Para te ver feliz!
:’D
RP =)

Rochedo Sol e Biscoito :')

Para uma amiga minha, muito importante...


Sabes que preciso de ti.
Sabes que sim,
Eu sou assim.
Isto é uma loucura e eu preciso de ti!
Tu és rochedo.
Preciso de ti, preciso
Que afastes meu medo,
Que guardes segredo.
Tu és sol.
Preciso de ti, preciso
Que irradies teu calor,
Que sejas a flor
Que enche as pessoas de amor.
Tu és biscoito.
Preciso de ti, preciso
Que completes o caramelo,
Que adoces o mundo.
Sei que o teu coração é fundo!
Sei que preciso.
Espero que saibas e não te importes,
Temos de nos manter fortes.
Esta vida é louca e eu preciso de ti!
És rochedo, sol e biscoito!
RP

Auto-descrição e Prefácio

Primeiro, gostaria de falar um pouco de mim, para que conheçam o Panda por detrás do teclado...

Sou o RP, RuPanda, RuiPedro, como quiserem! =)
Sou estudante e ando no 11º Ano. Costumo ser uma pessoa bem-disposta, feliz, 'saltitante', alegre e satisfeita, mas também sou muito ambicioso, exigo muito de mim e tenho a auto-estima um pouco baixita! Assim, acho que devemos "pensar protão" e "keep smiling"; são frases pelas quais me tento reger e que me têm ajudado no mais vasto leque de situações e/ou problemas. Amo a minha irmã, sou muito amigo dos meus amigos (apesar de serem poucos os que realmente considero amigos), afeiçoo-me bastante depressa às pessoas, quando sinto que são boas pessoas, ... Gosto muito de escrever, seja prosa, seja poesia, o que não significa que tenho jeito xD

Bem, não sei que mais descrever :P

Falarei agora das entradas futuras do meu blog...

Antes de introduzir novos trabalhos, farei uma selecção de textos anteriores para colocar no blog...
Textos que abordam uma variedade de temas e situações. Daí, não saber se serão compreendidos por todos.


RP =)

Bem-vindos! =D



Criei este blog com um especial carinho e apreciação por dois amigos meus que já me tinham recomendado esta linha de accção!

Assim, cá está!! =D
Posso, agora, afirmar que o 'Bamboo Roo' está completamente operacional para receber os meus textos, as minhas ideias, os meus poemas (=$), opiniões, desenhos, até!...


Espero, sinceramente, que gostem! A todos que o visitarem, um especial e caloroso 'Obrigado!'.

Sejam Bem-Vindos!
RP =D